João Faria

Porque vou querer recordar estes instantes, esta paisagem e estes pratos. E o feed do instagram é o (meu) equivalente ao álbum de fotografias que em tempos as famílias guardavam com grande cuidado - e que mais tarde servirá para recordar o passado. Sim, porque primeiro que volte a pegar nas dezenas de milhares de fotos (desorganizadas) divididas entre discos rígidos e iCloud…🤷🏻 Less

Já muito escrevi sobre o The Yeatman,⭐️⭐️, não fosse um dos restaurante que ha mais tempo acompanho - pela proximidade e pelo carinho que sempre lhe tive. A experiência gastronómica está agora mais dinâmica, evoluída, com o menu a decorrer por 3 destintas áreas do hotel/restaurante. A visita, essa, é sempre obrigatória - não fosse um dos meus restaurantes portugueses favoritos.
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Já este prato - pregado, cebola e verdes, poderia bem passar despercebido num menu cheio de estrelas - mas foi um dos favoritos. Não pelo peixe, mas precisamente pelo que o acompanha é que, na minha opinião, é a estrela do prato. Cebola, cebola e cebola. Doce, sem perder a sua característica personalidade, brilha que se farta ao lado de umas frescas e aromaticas folhas que ajudam a balancear os sabores. É uma obra de arte sobre uma outra obra de arte (reparem bem na loiça!) que merece, pois claro, perdurar (na eternidade?) no feed de instagram. Parabéns @chefricardocosta 🙌🏻 #theyeatman Less

Acho que nunca me foi tão fácil resumir um almoço. Uma refeição de 4h, um longo e prazeroso espetáculo gastro-performativo em que as texturas, sabores, temperaturas fazem parte da linguagem utilizada. Subtil, já que foco tem de ser apenas um - o objecto gastronómico. Uma performance que por diversas vezes apela ao comensal, que aqui é convidado a interagir e a finalizar o "acto” - , com um olhar (por uma lupa), com um cheiro (depois de lavar as mãos com whisky fumado), com um toque. 🥃(swipe ➡️)
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Técnica, criatividade, inovação e irreverência. Disrupção (bastaria ver a apresentação no Madrid Fusion). Percebe-se a linha condutora, ainda que com cunho próprio, que deriva dos anos que os chefs @oriolcastroforns e @eduardxatruch passaram no el Bulli, onde aí foram elementos chave para o sucesso do mesmo.
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Há muito que não tinha uma "das melhores experiências gastronómicas de sempre". E esta subiu directamente ao TOP3. São poucos os restaurantes que me fazem logo de imediato querer voltar, mas o facto de existirem dois distintos menus - e ter provado apenas um deles (ainda que com extras off menu) - fará com que muito brevemente volte para mais deleite.
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Um serviço 5* (gracias erick!) foi a cereja no topo do bolo. Que experiência #docaralho ou, como se diz por cá, de puta madre! 🙌🏻 #barcelona Less

Porque vou querer recordar estes instantes, esta paisagem e estes pratos. E o feed do instagram é o (meu) equivalente ao álbum de fotografias que em tempos as famílias guardavam com grande cuidado - e que mais tarde servirá para recordar o passado. Sim, porque primeiro que volte a pegar nas dezenas de milhares de fotos (desorganizadas) divididas entre discos rígidos e iCloud…🤷🏻 Less

Uma fronteira invisível parece bloquear a visão das muitas virtudes que a norte se encontram, já do lado do país irmão. A menos de 2h do Porto existe todo um paraíso esquecido de praias, cultura, história e, claro, gastronomia.
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Na Galiza, as idiossincrasias gastronómicas merecem ser mais exploradas, não estivessem aqui tão perto. É a esse trabalho de divulgação que se dedica o único restaurante com duas ⭐️⭐️ Michelin da Galiza - Culler de Pau (@cullerdepau). Um restaurante de produto, com foco no marisco e peixe das rias envolventes, mas também nos vegetais oriundos da zona (quando não da própria horta) - e muitos dos pratos estrela deste menu tiveram-nos como ingrediente principal (ex: o prato da cebola; do tomate; das ervilhas; dos espinafres; dos espargos; - swipe ➡️).
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Um local onde a técnica faz sobressair a matéria prima, e onde a aparente simplicidade do prato engana os mais preguiçosos que se limitam à leitura rápida do primeiro olhar.
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Há muito que prometi dar maior atenção há Galiza. Finalmente estou a cumprir essa prazerosa promessa. #galicia Less

Podia ter sido um mero acaso, mas há muito tinha debaixo de olho o @tuamadre.evora, referenciado por diversas gentes! Desde logo fiquei de olho na rabanada que por cá têm em carta (inspirara na do @euskaldunastudio , confidenciou o chef) e que estava óptima... mas quem me deu dois valentes bujardos na cara foi a sandes de brioche com porchetta de leitão de porco alentejano (➡️ swipe!). Mãezinha... 🥰 Só por ela já valia a viagem do porto. 🙌🏻
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Ora... sendo um profundo apreciador do nosso interior, é com grande prazer (e também com um sentimento de agradecimento) que vejo novos projectos, de gente jovem, a abrirem com sucesso e a trazerem consigo novos ares, ideias e criatividade, em contracorrente com a triste situação que se vive um pouco pelo interior de Portugal, onde a desertificação é ainda uma triste constante em evolução.
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Também por isso há mt sentia dever esta visita ao @tuamadre.evora , que tem por trás de si o casal Francesco e Marisa! Um espaço descomprometido, com uma cozinha de qualidade e cheia de sabor onde Francesco nos dá a conhecer o seu trabalho, com uma forte inspiração italiana (não fosse essa a sua origem!), mas com base em produtos locais. Visita obrigatória, pois claro.
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Até uma próxima, e dessa vez não deixarei escapar o @hibrido_evora ! 🙌🏻 Less

Tenho um problema com a comida. E, mais ainda, tem um problema com os doces.🤷🏻
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Ignorando a parte negativa desse problema, foquemo-nos na parte boa: o momento em que chega a sobremesa e, quando perfeita (uma série de variáveis precisam de estar alinhas para tal ocorrer), sou forçado, sem qualquer controlo em mim, a entrar num mundo à parte, só meu, onde me esqueço de tudo o que me rodeia e, por breves segundos, vivo aquele momento de sentido prazer que percorre o corpo, das papilas gustativas às pontas dos cabelos. Emociona-me, como poucas coisas o fazem.
Solto uns quantos impropérios... como que a agradecer a oportunidade por tal êxtase (como bom portuense, há sempre uma asneira elogiosa pronta a sair da boca...).
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Há um par de semana tive uma dessas epopeias - foi a 2.ª vez que tal aconteceu no Euskalduna - e foi tb a 2.ª vez em menos de um ano (o soufflê de chocolate branco do Asasor Etxebarri...). Este ‘arroz doce’, para além de criativamente muito bem esgalhado (@joocosta_, partilha nos comentários a história!) consegue alinhar todas as variáveis necessárias - uma série de contrastes de temperatura e de textura (o arroz tostado, finalizado na mesa, era para ser um prato salgado!), com doçura, acidez (curd de limão na base leva um vinagre feito em 2018, na casa), picante (talvez do gengibre) e uma óptima doçura, pois claro. Começa intrusiva na boca, intriga, mas logo desvenda toda a beleza que esconde. Ficamos imediatamente embebecidos a pensar sobre ela, quando ao mesmo tempo deixamos a tal explosão de emoções fazer o seu percurso, dentro de nós. Será escusado dizer, mas é um momento #docaralho. @euskaldunastudio Less

Já muito escrevi sobre o The Yeatman,⭐️⭐️, não fosse um dos restaurante que ha mais tempo acompanho - pela proximidade e pelo carinho que sempre lhe tive. A experiência gastronómica está agora mais dinâmica, evoluída, com o menu a decorrer por 3 destintas áreas do hotel/restaurante. A visita, essa, é sempre obrigatória - não fosse um dos meus restaurantes portugueses favoritos.
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Já este prato - pregado, cebola e verdes, poderia bem passar despercebido num menu cheio de estrelas - mas foi um dos favoritos. Não pelo peixe, mas precisamente pelo que o acompanha é que, na minha opinião, é a estrela do prato. Cebola, cebola e cebola. Doce, sem perder a sua característica personalidade, brilha que se farta ao lado de umas frescas e aromaticas folhas que ajudam a balancear os sabores. É uma obra de arte sobre uma outra obra de arte (reparem bem na loiça!) que merece, pois claro, perdurar (na eternidade?) no feed de instagram. Parabéns @chefricardocosta 🙌🏻 #theyeatman Less

Uma das mais conhecidas rabanadas da cidade do Porto é (ainda) feita pelas mãos da D. Maria, proprietaria do Restaurante Antunes onde trabalha há mais de 55 anos. A receita foi-lhe passada pelo falecido marido, que a aprendeu e aprimorou há mais de 5 décadas quando trabalhava no restaurante Leonardo, na Póvoa do Varzim, e também por isso a inspiração na rabanada poveira.
Uma casa - e uma rabanada - cheia de história. #rabanada #confrariadarabanada @confrariadarabanada Less

Acho que nunca me foi tão fácil resumir um almoço. Uma refeição de 4h, um longo e prazeroso espetáculo gastro-performativo em que as texturas, sabores, temperaturas fazem parte da linguagem utilizada. Subtil, já que foco tem de ser apenas um - o objecto gastronómico. Uma performance que por diversas vezes apela ao comensal, que aqui é convidado a interagir e a finalizar o "acto” - , com um olhar (por uma lupa), com um cheiro (depois de lavar as mãos com whisky fumado), com um toque. 🥃(swipe ➡️)
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Técnica, criatividade, inovação e irreverência. Disrupção (bastaria ver a apresentação no Madrid Fusion). Percebe-se a linha condutora, ainda que com cunho próprio, que deriva dos anos que os chefs @oriolcastroforns e @eduardxatruch passaram no el Bulli, onde aí foram elementos chave para o sucesso do mesmo.
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Há muito que não tinha uma "das melhores experiências gastronómicas de sempre". E esta subiu directamente ao TOP3. São poucos os restaurantes que me fazem logo de imediato querer voltar, mas o facto de existirem dois distintos menus - e ter provado apenas um deles (ainda que com extras off menu) - fará com que muito brevemente volte para mais deleite.
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Um serviço 5* (gracias erick!) foi a cereja no topo do bolo. Que experiência #docaralho ou, como se diz por cá, de puta madre! 🙌🏻 #barcelona Less