Dinner at Restaurante Feitoria

Dinner at Restaurante Feitoria

at Feitoria on 30 April 2022
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De 2012 até hoje terei passado pelo feitoria uma vintena de vezes, o que dá a bela média de 2 vezes por ano, mesmo considerando que tivemos 2 anos de covid pelo meio.

Como na arte, os chefes precisam de ser consagrados pelos seus pares. Depois pela crítica. Por último, pelos seus clientes. E o Feitoria foi o meio para a consagração do João Rodrigues. Não havendo, hoje, em portugal, chefe mais consensual que ele. Verdade que a Michelin se foi esquecendo de dar o merecido reconhecimento. E a segunda estrela nunca chegou. Apesar de a termos festejado por antecipação em Sevilha.

O Feitoria foi o meio para o reconhecimento mas também foi um colete de forças. Um espartilho. Porque a cozinha que o Rodrigues sonha é muito mais que um amontoado de regras de fine dining. A cozinha que vive nos sonhos do Rodrigues é uma ode à liberdade. Que nunca aconteceu naquele restaurante. E, por isso, só posso ficar feliz por o ver sair dali.

Nos últimos anos o Rodrigues mostrou qual a diferença entre os idiotas pejados de ideias e os fazedores. O projecto matéria também é uma ode à liberdade. Ao melhor de portugal. O projecto matéria é democracia. E se serviu para aproximar os produtores dos bons restaurantes, também permitiu que todos em casa possam saber que há vida para lá das cadeias de distribuição. Que há slow food em portugal.

O Rodrigues é um dos mais brilhantes cozinheiros que conheço, um fazedor, repito. E espero encontrá-lo de novo nos fogões a fazer o que gosta. Uma cozinha onde a matéria brilhe, sem necessidade de a mascararmos com formalismos. Se possível no meio do campo. Se possível, onde possamos comer com as mãos e chupar os ossos. Mas já fico feliz se for numa sala citadina onde não nos perguntem se estamos a gostar da experiência.

Até breve, João.

Fotos: menu de caça exclusivo e irrepetivel. Dez21

De 2012 até hoje terei passado pelo feitoria uma vintena de vezes, o que dá a bela média de 2 vezes por ano, mesmo considerando que tivemos 2 anos de covid pelo meio.

Como na arte, os chefes precisam de ser consagrados pelos seus pares. Depois pela crítica. Por último, pelos seus clientes. E o Feitoria foi o meio para a consagração do João Rodrigues. Não havendo, hoje, em portugal, chefe mais consensual que ele. Verdade que a Michelin se foi esquecendo de dar o merecido reconhecimento. E a segunda estrela nunca chegou. Apesar de a termos festejado por antecipação em Sevilha.

O Feitoria foi o meio para o reconhecimento mas também foi um colete de forças. Um espartilho. Porque a cozinha que o Rodrigues sonha é muito mais que um amontoado de regras de fine dining. A cozinha que vive nos sonhos do Rodrigues é uma ode à liberdade. Que nunca aconteceu naquele restaurante. E, por isso, só posso ficar feliz por o ver sair dali.

Nos últimos anos o Rodrigues mostrou qual a diferença entre os idiotas pejados de ideias e os fazedores. O projecto matéria também é uma ode à liberdade. Ao melhor de portugal. O projecto matéria é democracia. E se serviu para aproximar os produtores dos bons restaurantes, também permitiu que todos em casa possam saber que há vida para lá das cadeias de distribuição. Que há slow food em portugal.

O Rodrigues é um dos mais brilhantes cozinheiros que conheço, um fazedor, repito. E espero encontrá-lo de novo nos fogões a fazer o que gosta. Uma cozinha onde a matéria brilhe, sem necessidade de a mascararmos com formalismos. Se possível no meio do campo. Se possível, onde possamos comer com as mãos e chupar os ossos. Mas já fico feliz se for numa sala citadina onde não nos perguntem se estamos a gostar da experiência.

Até breve, João.

Fotos: menu de caça exclusivo e irrepetivel. Dez21

Bricco Bochis 2015 - Cavallotto

@restaurantefeitoria