Dinner at Guy Savoy

Dinner at Guy Savoy

at Guy Savoy on 17 January 2020
Photo Views
1
Meal Views
713

10 TENDÊNCIAS PARA 2020
Olhando o presente com os olhos no futuro, 10 tendências para o próximo ano (Parte 5. de 10)
5.REGRESSO DA COZINHA CLÁSSICA
Assim de repente e com boa vontade, contam-se pelos dedos de uma mão, os restaurantes que hoje no mundo, praticam uma cozinha de vanguarda. O quer que VANGUARDA queira dizer em 2020.
Em Portugal somos todos pela sustentabilidade. New Nordic Cuisine tornou-se uma espécie de commodity de acesso generalizado cá no burgo. Resultado, os Prados multiplicam-se que nem cogumelos de Paris. Agora também somos todos pelo produto. Outra bandeira commoditizada.

Lá fora e, portanto, daqui a pouco cá dentro, volta o tempo dos clássicos. Dos verdadeiros, Guy Savoy, Éric Fréchon, Alain Passard, Alex Dilling, Hilario Arbelaitz. E dos neo-clássicos: Toutain, Colagreco, Frantzén. Todos já com presenças nas grandes listas. Cozinha de forte base técnica e de memória. A querer entregar momentos de satisfação ao cliente. Caviar e trufa bem presentes na equação. E a rotisserie de Passard a ser um must, 25 anos depois.

Em Portugal, boas notícias para
@jmgrodrigues , @chef_ricardocosta , @filipecarvalhochef ( @filipefonsecapinheiro um dia...)@andrelancacordeiro, que passam a jogar em casa.
E nós os clientes? Vamos começar a dar a devida atenção ao que é um jus. A reconhecer que sopa de alcachofras com Tuber melanosporum é uma alegria que merece ser vivida a dois. A aprender as diferenças entre uma lièvre à la royale e uma royal de lebre. A decorar expressões como demi-deuil. E a valorizar os templos onde ainda sabem trinchar uma ave.
Portanto, bons tempos para cozinheiros com bases técnicas sólidas.
Bons tempos também para aqueles que não sabem fazer um demi-glace poderem, finalmente, aprender a fazer de vez. (Parte 6. a 10. em próximos posts)

10 TENDÊNCIAS PARA 2020
Olhando o presente com os olhos no futuro, 10 tendências para o próximo ano (Parte 5. de 10)
5.REGRESSO DA COZINHA CLÁSSICA
Assim de repente e com boa vontade, contam-se pelos dedos de uma mão, os restaurantes que hoje no mundo, praticam uma cozinha de vanguarda. O quer que VANGUARDA queira dizer em 2020.
Em Portugal somos todos pela sustentabilidade. New Nordic Cuisine tornou-se uma espécie de commodity de acesso generalizado cá no burgo. Resultado, os Prados multiplicam-se que nem cogumelos de Paris. Agora também somos todos pelo produto. Outra bandeira commoditizada.

Lá fora e, portanto, daqui a pouco cá dentro, volta o tempo dos clássicos. Dos verdadeiros, Guy Savoy, Éric Fréchon, Alain Passard, Alex Dilling, Hilario Arbelaitz. E dos neo-clássicos: Toutain, Colagreco, Frantzén. Todos já com presenças nas grandes listas. Cozinha de forte base técnica e de memória. A querer entregar momentos de satisfação ao cliente. Caviar e trufa bem presentes na equação. E a rotisserie de Passard a ser um must, 25 anos depois.

Em Portugal, boas notícias para
@jmgrodrigues , @chef_ricardocosta , @filipecarvalhochef ( @filipefonsecapinheiro um dia...)@andrelancacordeiro, que passam a jogar em casa.
E nós os clientes? Vamos começar a dar a devida atenção ao que é um jus. A reconhecer que sopa de alcachofras com Tuber melanosporum é uma alegria que merece ser vivida a dois. A aprender as diferenças entre uma lièvre à la royale e uma royal de lebre. A decorar expressões como demi-deuil. E a valorizar os templos onde ainda sabem trinchar uma ave.
Portanto, bons tempos para cozinheiros com bases técnicas sólidas.
Bons tempos também para aqueles que não sabem fazer um demi-glace poderem, finalmente, aprender a fazer de vez. (Parte 6. a 10. em próximos posts)